ENTREVISTA À CAPITÃ

2007/2008 marca o regresso do Sporting de Braga à divisão maior do voleibol português. Agora que a época terminou e em jeito de balanço consideras positiva esta subida à A1?Catarina Dias: Claro que sim. Apesar dos resultados que tivémos, foi muito importante a experiência na A1. O nível do voleibol praticado é muito mais elevado, jogamos contra as melhores jogadoras nacionais e contra grandes jogadoras estrangeiras o que serviu para que a equipa evoluísse individual e colectivamente, aprendendo com as mais experientes e isso será muito importante para que na próxima época possamos ter melhores resultados. Foi o 1º ano que a equipa teve que viver com as muitas derrotas. Neste aspecto não foi nada fácil, mas continuamos unidas, com os mesmos objectivos e com mais vontade de voltar a competir na A1.

Consideras pois que existem muitas diferenças entre a A2 e a A1?

Catarina Dias: A diferença competitiva é bem visivel. O nível na A1 é muito superior ao da A2. Uma jogadora de A1 tem que se dedicar muito ao voleibol, pois para estar neste nível tem que ser boa jogadora e é preciso treinar muito e bem. Os erros na A1 pagam-se muito caro e dificilmente se conseguem recuperar.

Esta época correu conforme esperavas?
Catarina Dias: Sabia que ia ser uma época difícil e que tinhamos que lutar muito para não descer de divisão. Felizmente que isso não aconteceu mas tivemos uma série de lesões que não nos deixaram jogar o voleibol que podíamos ter jogado.

O que correu mal?

Catarina Dias: Penso que a vida pessoal de algumas atletas afectou, em parte, a equipa. As lesões foram outro motivo que impossibilitou que a equipa rendesse o seu normal. Também creio que a nossa inexperiência neste nível competitivo poderá ter decidido muitos sets e alguns jogos.

Como será a época 2008/2009?

Catarina Dias: Temos a vantagem de já conhecer as equipas e já não vamos entrar em jogo com aquele receio inicial. Vamos entrar no campeonato com outra atitude e sempre com o objectivo de fazer o melhor possível. Queremos permanecer na A1, trabalhámos muito para cá chegar e tudo faremos para por cá continuar.