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segunda-feira, fevereiro 26, 2007
SCBraga a um passo da Fase Final
Na 2ª jornada desta 2ª Fase da A2 feminina, o SCBraga deslocou-se ao reduto do CDPóvoa, tendo derrotado sem grande esforço a equipa local pela margem máxima: 3-0 (25-18, 25-16 e 25-13). Com mais esta vitória, a equipa arsenalista consolida o seu estatuto de lider da A2 (a 3 pontos dos seus mais directos perseguidores) e fica a apenas um triunfo de distância da Fase Final.
Após a boa performance da equipa na jornada anterior face ao Ala de Gondomar (vitória por 3-0), a dupla técnica João Lucas/João Silva, apresentou na Póvoa uma formação inicial semelhante à da ronda anterior, com Catarina Dias na distribuição, Xana Fernandes a libero, Raquel Costa e Bárbara Julião na entrada, Alexis Rodrigues e Cátia Faria a centrais e a esquerdina Sara Barata, na saida.
Com a dupla de arbitragem vinda do Porto (Pedro Pinto e Rui Carvalho estiveram em bom plano) a dar inicio à partida, desde cedo deu para perceber que a equipa Poveira não tinha “andamento” para a sua congénere Bracarense.
Com mais soluções de ataque, a equipa arsenalista variou muito o seu jogo de ataque entre a Zona 3 e a Zona 2, onde as atacantes Alexis Rodrigues (especialmente esta com os seus 14 pontos e um excelente entendimento com a distribuidora, Catarina Dias) e Sara Barata destroçaram por completo o bloco/defesa das poveiras.
Os 3 sets desta partida foram quase idênticos, como também o indicam os números (25-18, 25-16 e 25-13). O SCBraga esteve sempre no comando das operações e nunca permitiu que o Desportivo da Póvoa discutisse o resultado final. Foi sempre melhor a receber e a defender. Foi sempre bastante melhor a atacar e a blocar, e mesmo com o serviço condicionado artificialmente, o Braga obteve eficácias de serviço superiores.
Esta partida ficaria marcada pela colocação desses mesmos placards de publicidade junto às linhas finais do campo, numa tentativa clara (e conseguida) de perturbar o serviço longo de algumas jogadoras bracarenses.
Esta violação do “Fair-Play” é uma situação que, felizmente, não é frequente no voleibol português, mas que deverá merecer a preocupação e nova regulamentação por parte da Federação Portuguesa de Voleibol. Na verdade, já não se compreende que no Portugal do século XXI a Federação, permita zonas livres ou zonas de segurança de 3 metros, enquanto que nas competições internacionais a Federação Internacional obrigue a zonas livres de 8 metros.
Enquanto a actual regulamentação se mantiver, haverão sempre uns “Zés Espertos”, que não olham a meios para atingir os fins, mesmo que isso possa pôr em causa a segurança e integridade física das atletas de ambas as equipas.
Para terminar, é de realçar o facto das bracarenses terem jogado “praticamente em casa”, já que puderam contar com a presença de muitos bracarenses nas bancadas e com o forte apoio da claque dos “Bracara Legion”, que as têm acompanhado para todo o lado.
Na próxima jornada, o Sporting de Braga desloca-se a Lisboa, para defrontar a equipa do Belenenses (derrotado em Gondomar, por 3-1, este fim de semana) sabendo que uma possível vitória garantirá o passaporte das bracarenses para a fase final da prova.
7 Inicial: Xana Fernandes (libero); Bárbara Julião; Cátia Faria; Raquel Costa, Sara Barata; Catarina Dias e Alexis Rodrigues.
Jogaram ainda: Filipa Costa e Vera Silva.
Após a boa performance da equipa na jornada anterior face ao Ala de Gondomar (vitória por 3-0), a dupla técnica João Lucas/João Silva, apresentou na Póvoa uma formação inicial semelhante à da ronda anterior, com Catarina Dias na distribuição, Xana Fernandes a libero, Raquel Costa e Bárbara Julião na entrada, Alexis Rodrigues e Cátia Faria a centrais e a esquerdina Sara Barata, na saida.
Com a dupla de arbitragem vinda do Porto (Pedro Pinto e Rui Carvalho estiveram em bom plano) a dar inicio à partida, desde cedo deu para perceber que a equipa Poveira não tinha “andamento” para a sua congénere Bracarense.
Com mais soluções de ataque, a equipa arsenalista variou muito o seu jogo de ataque entre a Zona 3 e a Zona 2, onde as atacantes Alexis Rodrigues (especialmente esta com os seus 14 pontos e um excelente entendimento com a distribuidora, Catarina Dias) e Sara Barata destroçaram por completo o bloco/defesa das poveiras.
Os 3 sets desta partida foram quase idênticos, como também o indicam os números (25-18, 25-16 e 25-13). O SCBraga esteve sempre no comando das operações e nunca permitiu que o Desportivo da Póvoa discutisse o resultado final. Foi sempre melhor a receber e a defender. Foi sempre bastante melhor a atacar e a blocar, e mesmo com o serviço condicionado artificialmente, o Braga obteve eficácias de serviço superiores.
Esta partida ficaria marcada pela colocação desses mesmos placards de publicidade junto às linhas finais do campo, numa tentativa clara (e conseguida) de perturbar o serviço longo de algumas jogadoras bracarenses.
Esta violação do “Fair-Play” é uma situação que, felizmente, não é frequente no voleibol português, mas que deverá merecer a preocupação e nova regulamentação por parte da Federação Portuguesa de Voleibol. Na verdade, já não se compreende que no Portugal do século XXI a Federação, permita zonas livres ou zonas de segurança de 3 metros, enquanto que nas competições internacionais a Federação Internacional obrigue a zonas livres de 8 metros.
Enquanto a actual regulamentação se mantiver, haverão sempre uns “Zés Espertos”, que não olham a meios para atingir os fins, mesmo que isso possa pôr em causa a segurança e integridade física das atletas de ambas as equipas.
Para terminar, é de realçar o facto das bracarenses terem jogado “praticamente em casa”, já que puderam contar com a presença de muitos bracarenses nas bancadas e com o forte apoio da claque dos “Bracara Legion”, que as têm acompanhado para todo o lado.
Na próxima jornada, o Sporting de Braga desloca-se a Lisboa, para defrontar a equipa do Belenenses (derrotado em Gondomar, por 3-1, este fim de semana) sabendo que uma possível vitória garantirá o passaporte das bracarenses para a fase final da prova.
7 Inicial: Xana Fernandes (libero); Bárbara Julião; Cátia Faria; Raquel Costa, Sara Barata; Catarina Dias e Alexis Rodrigues.
Jogaram ainda: Filipa Costa e Vera Silva.
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
Ataque do SCBraga “demoliu” Ala
A 2ª Fase da A2 teve no seu arranque um duelo entre os mais fortes candidatos ao titulo: SCBraga e Ala de Gondomar. Numa partida em que a equipa arsenalista acabaria por vencer por 3-0 (25-18, 25-17 e 25-23), o Ala não conseguiu travar o “demolidor” ataque das atletas de vermelho.
O Pavilhão da Universidade do Minho em Gualtar foi o palco do 3º embate da época entre SCBraga e Ala de Gondomar. Apesar de ter menos público presente nas bancadas do que é costume a apoiar, as atletas arsenalistas demonstraram inequivocamente o porque do seu status de favoritas à subida, ao vencerem pela 3ª vez esta época a equipa das “terras do Major”.
No 1º set, o conjunto bracarense esteve sempre em vantagem no resultado e apesar de ter errado 6 serviços, neste parcial, o ataque esteve simplesmente demolidor (14 pontos). Explorando muito bem a baixa estatura da distribuidora adversária, os “martelos vermelhos” (entenda-se, Raquel Costa, Cátia Faria e Bárbara Julião) fizeram “gato sapato” do bloco adversário. O “score” ficou em 25-18 favorável ao SCBraga.
No 2º set, o treinador do Ala, valendo-se das muitas opções que possui no banco, procurou reforçar o seu bloco, e alterou mesmo o seu habitual “7 inicial”. Apercebendo-se disso, a dupla técnica do SCBraga, João Lucas/João Silva ordenou uma maior agressividade no serviço (a atleta arsenalista, Sara Barata, esteve em particular destaque neste capitulo), o que colocou muitas dificuldades na recepção, distribuição e ataque adversários.. Condicionado que estava o ataque do Ala, os que iam passando o bloco, eram imediatamente transformados em mortiferos contra-ataques (a libero do SCBraga, Xana Fernandes, a efectuar mais uma exibição ao seu nivel) que as bracarenses não desperdiçavam. Com alguma naturalidade, este set foi fechado em 25-17 a favor da equipa da casa.
Com 2-0 no marcador, certamente que as bracarenses se lembraram do que tinha acontecido no último jogo entre estas duas equipas (vitória, na negra, por 15-13) e entraram decididas a terminar o mais rápido possivel com a contenda. Este 3º set foi o único realmente equilibrado e que teve alguma emoção. O Ala ao longo deste parcial nunca baixou os braços (as atletas do Ala, Inês Neto e Rita Matos foram um bom exemplo disso) e conseguiu virar o marcador de 22-18 para 22-23 a seu favor mas, mais uma vez, no final do set, as bracarenses mostraram todo o seu querer e determinação. Com um intimidante bloco (a atleta “vermelha” Alexis Rodrigues mais uma vez a demonstrar-se intransponivel neste capitulo) a praticamente anular o ataque adversário e com a “arte de bem-servir” da capitã Catarina Dias, o SCBraga fechou o set (25-23) e a partida (3-0) a seu favor.
Esta terceira vitória na época 2006/07 do Sporting de Braga sobre o Ala de Gondomar, foi a mais dilatada e a mais fácil e fica a dever-se à excelente atitude e grande prestação das bracarenses nos 3 sets disputados, num jogo que demonstrou a contínua evolução desta equipa e a sua impressionante regularidade exibicional e competitiva.
Na outra partida do dia, o Belenenses “chapeou” o Desportivo da Póvoa por 3-0, reforçando a ideia de que está ai para discutir de igual para igual com o SCBraga e o Ala, o acesso à Fase Final.
Pelo SCBraga alinharam de inicio: Alexandra Fernandes (libero); Bárbara Julião; Cátia Faria; Raquel Costa, Sara Barata; Catarina Dias (C) e Alexandra Rodrigues.
Jogaram ainda: Andreia Silva e Vera Silva.
Pelo Ala de Gondomar alinharam de inicio: Ana Isidro; Mariana Castro; Bárbara Garrido; Rita Matos (C); Viviane Isidoro; Patricia Coutinho (libero) e Inês Neto.
O Pavilhão da Universidade do Minho em Gualtar foi o palco do 3º embate da época entre SCBraga e Ala de Gondomar. Apesar de ter menos público presente nas bancadas do que é costume a apoiar, as atletas arsenalistas demonstraram inequivocamente o porque do seu status de favoritas à subida, ao vencerem pela 3ª vez esta época a equipa das “terras do Major”.
No 1º set, o conjunto bracarense esteve sempre em vantagem no resultado e apesar de ter errado 6 serviços, neste parcial, o ataque esteve simplesmente demolidor (14 pontos). Explorando muito bem a baixa estatura da distribuidora adversária, os “martelos vermelhos” (entenda-se, Raquel Costa, Cátia Faria e Bárbara Julião) fizeram “gato sapato” do bloco adversário. O “score” ficou em 25-18 favorável ao SCBraga.
No 2º set, o treinador do Ala, valendo-se das muitas opções que possui no banco, procurou reforçar o seu bloco, e alterou mesmo o seu habitual “7 inicial”. Apercebendo-se disso, a dupla técnica do SCBraga, João Lucas/João Silva ordenou uma maior agressividade no serviço (a atleta arsenalista, Sara Barata, esteve em particular destaque neste capitulo), o que colocou muitas dificuldades na recepção, distribuição e ataque adversários.. Condicionado que estava o ataque do Ala, os que iam passando o bloco, eram imediatamente transformados em mortiferos contra-ataques (a libero do SCBraga, Xana Fernandes, a efectuar mais uma exibição ao seu nivel) que as bracarenses não desperdiçavam. Com alguma naturalidade, este set foi fechado em 25-17 a favor da equipa da casa.
Com 2-0 no marcador, certamente que as bracarenses se lembraram do que tinha acontecido no último jogo entre estas duas equipas (vitória, na negra, por 15-13) e entraram decididas a terminar o mais rápido possivel com a contenda. Este 3º set foi o único realmente equilibrado e que teve alguma emoção. O Ala ao longo deste parcial nunca baixou os braços (as atletas do Ala, Inês Neto e Rita Matos foram um bom exemplo disso) e conseguiu virar o marcador de 22-18 para 22-23 a seu favor mas, mais uma vez, no final do set, as bracarenses mostraram todo o seu querer e determinação. Com um intimidante bloco (a atleta “vermelha” Alexis Rodrigues mais uma vez a demonstrar-se intransponivel neste capitulo) a praticamente anular o ataque adversário e com a “arte de bem-servir” da capitã Catarina Dias, o SCBraga fechou o set (25-23) e a partida (3-0) a seu favor.
Esta terceira vitória na época 2006/07 do Sporting de Braga sobre o Ala de Gondomar, foi a mais dilatada e a mais fácil e fica a dever-se à excelente atitude e grande prestação das bracarenses nos 3 sets disputados, num jogo que demonstrou a contínua evolução desta equipa e a sua impressionante regularidade exibicional e competitiva.
Na outra partida do dia, o Belenenses “chapeou” o Desportivo da Póvoa por 3-0, reforçando a ideia de que está ai para discutir de igual para igual com o SCBraga e o Ala, o acesso à Fase Final.
Pelo SCBraga alinharam de inicio: Alexandra Fernandes (libero); Bárbara Julião; Cátia Faria; Raquel Costa, Sara Barata; Catarina Dias (C) e Alexandra Rodrigues.
Jogaram ainda: Andreia Silva e Vera Silva.
Pelo Ala de Gondomar alinharam de inicio: Ana Isidro; Mariana Castro; Bárbara Garrido; Rita Matos (C); Viviane Isidoro; Patricia Coutinho (libero) e Inês Neto.
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
FOTOREPORTAGEM
Garrido: Mister, Mister! Como é que está a estatistica?Mister: Xiuuuuu, não contes nada a ninguém, mas eu estou a ver é o blog do Braga...
terça-feira, fevereiro 06, 2007
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
SCBraga vence duelo titânico e fecha 1ª Fase em grande!
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No jogo que era aguardado com mais expectativa nesta 18ª jornada da A2, o SCBraga recebeu e venceu por 3-2 (25-23; 25-20; 21-25; 21-25 e 15-13) o Ala de Gondomar. Num duelo de Titãs (ambas equipas aspiram ao titulo e contam nas suas fileiras com diversas jogadoras de selecção), o SCBraga entrou melhor, o Ala ripostou à altura, mas na hora da verdade, a “raça” das de vermelho fez a diferença.
Sabendo de antemão que os pontos desta 1ª Fase transitarão em 50% para a 2ª fase, a equipa de Gondomar entrou para este jogo, sabendo que uma nova vitória do SCBraga deixaria as bracarenses com uma vantagem pontual importante (mais 2 pontos) sobre o Ala e sobre a restante concorrência (Belenenses e Póvoa) logo no início da 2ª Fase, o que poderá ser determinante nas contas do apuramento para a Fase Final.
Entrando muito bem na partida, o SCBraga nos dois primeiros sets “mandou” no jogo e no resultado. O serviço, a recepção e a distribuição, estiveram ao seu nivel, mas em termos de bloco e defesa, o conjunto arsenalista esteve pura e simplesmente “imperial”. O Ala, que dispõe na sua equipa de um naipe de excelentes atacantes, sendo uma delas uma “quase” certeza do voleibol nacional, esbarrava sempre e inevitavelmente, na “grande muralha vermelha”.
Quando tudo indicava que o Braga iria resolver o encontro no 3º set, assistiu-se a uma entrada desastrada das bracarenses ao nível da recepção. Permitindo que as suas adversárias “cavassem” uma vantagem inicial de 10-1 e mais tarde de 19-11, as arsenalistas ainda conseguiram equilibrar o set em 21-23, mas o Ala, e com justiça, acabaria por fechar este set a seu favor (21-25).
No 4º set, o bloco bracarense como que desapareceu de campo e o Ala moralizado pela vitória no set anterior, acertou as marcações do seu bloco e conseguiu parar muitos dos ataques das bracarenses, vencendo este quarto parcial pelos mesmos números do terceiro: 21-25.
Com 2-2 no resultado, o SCBraga viu-se obrigado a jogar a segunda “negra” da época, passando desta vez (a outra tinha sido frente ao CDPóvoa) com brilhantismo neste “exame”. Fruto de uma recepção e distribuição brilhantes, conseguiu 13 pontos no ataque, comandou sempre o resultado, e fechou o set a 15-13, obtendo a sua 15ª vitória em 16 jogos. Com mais este triunfo, o SCBraga soma mais dois pontos e parte para a 2ª fase, com inicio a 18 de Fevereiro, com uma vantagem de 2 pontos relativamente a todos os seus adversários (Ala de Gondomar, Belenenses e CDPóvoa).
Assinale-se por último a boa arbitragem do internacional Manuel Tavares, e a presença do muito público que acorreu à Universidade do Minho para presenciar um jogo emotivo e um excelente espectáculo de Voleibol, proporcionado pelas 3 equipas em campo.
Os destaques no Sporting de Braga vão para:
Xana Fernandes (libero) na recepção e na defesa, que mesmo lesionada (entorse no pé esquerdo), fez questão de estar presente num encontro em que conseguiu uma excelente prestação e demonstrou, mais uma vez, a importância que tem nesta equipa.
Raquel Costa (atacante zona 4), com 16 pontos marcados, tendo sido determinante na “negra”.
Catarina Dias (capitã e distribuidora) na distribuição, estratega e motor de toda a equipa.
Alexis Rodrigues (Central) no bloco, que conseguiu intimidar e parar muito do poder atacante do Ala, principalmente nos 1º e 2º sets.
7 Inicial: Alexandra Fernandes (libero); Bárbara Julião; Cátia Faria; Raquel Costa, Sara Barata; Catarina Dias e Alexandra Rodrigues.
Jogaram ainda: Filipa Costa, Andreia Silva e Vera Silva.
No Ala o destaques vão para:
Inês Neto e Rita Matos (atacantes zona 4), que estiveram muito bem no serviço e no ataque, tem sido os dois “abonos de familia” da equipa.
Mariana Castro (distribuidora) que sempre que entrava em campo dava outra velocidade ao jogo do Ala com passes certeiros para as suas atacantes.
Sabendo de antemão que os pontos desta 1ª Fase transitarão em 50% para a 2ª fase, a equipa de Gondomar entrou para este jogo, sabendo que uma nova vitória do SCBraga deixaria as bracarenses com uma vantagem pontual importante (mais 2 pontos) sobre o Ala e sobre a restante concorrência (Belenenses e Póvoa) logo no início da 2ª Fase, o que poderá ser determinante nas contas do apuramento para a Fase Final.
Entrando muito bem na partida, o SCBraga nos dois primeiros sets “mandou” no jogo e no resultado. O serviço, a recepção e a distribuição, estiveram ao seu nivel, mas em termos de bloco e defesa, o conjunto arsenalista esteve pura e simplesmente “imperial”. O Ala, que dispõe na sua equipa de um naipe de excelentes atacantes, sendo uma delas uma “quase” certeza do voleibol nacional, esbarrava sempre e inevitavelmente, na “grande muralha vermelha”.
Quando tudo indicava que o Braga iria resolver o encontro no 3º set, assistiu-se a uma entrada desastrada das bracarenses ao nível da recepção. Permitindo que as suas adversárias “cavassem” uma vantagem inicial de 10-1 e mais tarde de 19-11, as arsenalistas ainda conseguiram equilibrar o set em 21-23, mas o Ala, e com justiça, acabaria por fechar este set a seu favor (21-25).
No 4º set, o bloco bracarense como que desapareceu de campo e o Ala moralizado pela vitória no set anterior, acertou as marcações do seu bloco e conseguiu parar muitos dos ataques das bracarenses, vencendo este quarto parcial pelos mesmos números do terceiro: 21-25.
Com 2-2 no resultado, o SCBraga viu-se obrigado a jogar a segunda “negra” da época, passando desta vez (a outra tinha sido frente ao CDPóvoa) com brilhantismo neste “exame”. Fruto de uma recepção e distribuição brilhantes, conseguiu 13 pontos no ataque, comandou sempre o resultado, e fechou o set a 15-13, obtendo a sua 15ª vitória em 16 jogos. Com mais este triunfo, o SCBraga soma mais dois pontos e parte para a 2ª fase, com inicio a 18 de Fevereiro, com uma vantagem de 2 pontos relativamente a todos os seus adversários (Ala de Gondomar, Belenenses e CDPóvoa).
Assinale-se por último a boa arbitragem do internacional Manuel Tavares, e a presença do muito público que acorreu à Universidade do Minho para presenciar um jogo emotivo e um excelente espectáculo de Voleibol, proporcionado pelas 3 equipas em campo.
Os destaques no Sporting de Braga vão para:
Xana Fernandes (libero) na recepção e na defesa, que mesmo lesionada (entorse no pé esquerdo), fez questão de estar presente num encontro em que conseguiu uma excelente prestação e demonstrou, mais uma vez, a importância que tem nesta equipa.
Raquel Costa (atacante zona 4), com 16 pontos marcados, tendo sido determinante na “negra”.
Catarina Dias (capitã e distribuidora) na distribuição, estratega e motor de toda a equipa.
Alexis Rodrigues (Central) no bloco, que conseguiu intimidar e parar muito do poder atacante do Ala, principalmente nos 1º e 2º sets.
7 Inicial: Alexandra Fernandes (libero); Bárbara Julião; Cátia Faria; Raquel Costa, Sara Barata; Catarina Dias e Alexandra Rodrigues.
Jogaram ainda: Filipa Costa, Andreia Silva e Vera Silva.
No Ala o destaques vão para:
Inês Neto e Rita Matos (atacantes zona 4), que estiveram muito bem no serviço e no ataque, tem sido os dois “abonos de familia” da equipa.
Mariana Castro (distribuidora) que sempre que entrava em campo dava outra velocidade ao jogo do Ala com passes certeiros para as suas atacantes.
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